O diesel vai mudar novamente em 1º de março: quais os impactos ao setor de transporte e combustível

A partir de 1º de março de 2025, o diesel vendido nos postos brasileiros passará por uma mudança importante em sua composição. Atualmente, o combustível comercializado é composto por 86% de diesel A, comercializado majoritariamente pela Petrobras e, e 14% de biodiesel. Com a chegada da nova regra estabelecida pela Lei do Combustível do Futuro, esse percentual subirá para 15%.

Essa alteração faz parte dos esforços do governo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e incentivar o uso de biocombustíveis, alinhando o país às metas de sustentabilidade. No entanto, essa mudança traz uma série de impactos diretos para os setores de transporte e combustível, que já enfrenta desafios com os recentes aumentos nos preços.

Impactos para o setor de transportes

O primeiro efeito prático dessa nova composição é o aumento do custo do diesel. Hoje, o biodiesel tem um preço superior ao diesel A, o que significa que, à medida que o percentual de biocombustível aumenta, o custo do produto final também sobe, isso é claro se mantido os patamares de preços atuais.

Ainda que esse acréscimo específico seja pequeno, estimado em cerca de R$0,01 por litro, ele ocorre em um momento delicado. Em 1º de fevereiro, o diesel sofreu dois fortes reajustes: a Petrobras elevou o litro em R$0,22, e o imposto ICMS também foi reajustado, aumentando mais R$0,06. Somados, esses reajustes representaram um aumento de cerca de R$0,30 por litro no diesel. Ou seja, qualquer aumento, mesmo pequeno, pesa ainda mais no bolso das transportadoras, impactando o custo do frete, e consequentemente a inflação.

Além da questão financeira, há uma preocupação recorrente do setor com a qualidade e os efeitos do biodiesel nos motores dos caminhões. Muitos transportadores relatam que teores mais elevados de biodiesel podem causar problemas mecânicos, como entupimento de filtros, aumento da formação de borra no tanque e até falhas no desempenho dos motores. Isso se traduz em mais gastos com manutenção e paradas inesperadas, o que compromete a operação das empresas de transporte. Embora defensores do biocombustível afirmem que os motores modernos já são preparados para essa mistura, na prática, muitas transportadoras enfrentam dificuldades com essa adaptação.

Impactos para o setor de combustíveis

Outro problema que vem ganhando destaque é o risco de adulteração do combustível. Como o biodiesel tem um custo mais alto, há relatos de distribuidoras que estão comercializando diesel sem a adição obrigatória de biodiesel, burlando a legislação para vender o produto mais barato aos postos. Essa prática cria uma concorrência desleal, prejudicando aqueles que cumprem a lei e vendem o combustível na composição correta. Embora, mecanicamente, esse diesel puro não cause danos aos motores, ele distorce o mercado e traz insegurança ao mercado de distribuição e revenda de combustíveis.

Diante desse cenário, a mudança na composição do diesel traz tanto desafios operacionais quanto impactos financeiros para as transportadoras. Embora o objetivo da medida seja positivo do ponto de vista ambiental, a preocupação do setor com aumento de custos, problemas mecânicos e fraudes no mercado é legítima. Resta saber como o mercado irá se adaptar a essa nova realidade e se haverá medidas para mitigar esses efeitos negativos para o transporte rodoviário de cargas, um dos pilares da economia brasileira.

Como podemos te ajudar?

Aqui no Gasola, estamos acompanhando de perto essas mudanças para trazer informações que ajudem sua frota a se adaptar a esse novo cenário. Além disso, nosso sistema pode ser um divisor de águas no uso da tecnologia para mitigar os impactos dessas alterações.

Com a automação dos pagamentos e a geração de indicadores precisos de KM/L, é possível identificar com mais facilidade qualquer variação no consumo de combustível e nos custos de manutenção. Se o aumento do biodiesel impactar negativamente o desempenho dos veículos, o ranking de performance de KM/L do Gasola permitirá detectar quais caminhões estão sofrendo maior impacto. Da mesma forma, o registro detalhado de abastecimentos e o uso de checklists ajudam a entender e antecipar problemas mecânicos, reduzindo os riscos de prejuízo e garantindo que sua frota esteja preparada para lidar com esse novo cenário.

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