O governo federal decidiu adiar o aumento da mistura de biodiesel no diesel vendido nos postos. Com isso, o percentual de biodiesel será mantido em 14%, ao invés de subir para 15% no próximo dia 1º, como estava previsto.
Essa decisão tem um impacto direto na economia, especialmente no setor de transportes e logística, pois ajuda a conter o aumento do preço do diesel, um dos principais custos do frete. Como o diesel influencia diretamente no preço dos alimentos e outros produtos essenciais, essa medida busca evitar uma alta ainda maior na inflação.
Diesel mais acessível X sustentabilidade: um dilema
O biodiesel é um combustível renovável e reduz a dependência de combustíveis fósseis, tornando o diesel mais sustentável. No entanto, segundo os patamares atuais de preço, o biodiesel tem um custo mais alto, o que poderia elevar o preço do combustível final.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) tomou essa decisão em um momento crítico, pois o diesel já estava em trajetória de alta nas últimas semanas, impulsionado por fatores como o reajuste anunciado pela Petrobras para as distribuidoras e o aumento do ICMS, ambos realizados no início de fevereiro.
O impacto na gestão de frotas
Para os gestores de frotas, a manutenção do percentual de biodiesel em 14% significa um alívio momentâneo nos custos operacionais. O diesel representa cerca de 35% do valor do frete, e qualquer aumento nesse custo afeta diretamente a competitividade e os preços finais de bens transportados.
O Brasil depende fortemente do transporte rodoviário, com mais da metade das cargas sendo movimentadas por caminhões. Por isso, o preço do diesel é um fator crucial para empresas do setor logístico e para toda a cadeia de suprimentos.
O que esperar nos próximos meses?
A lei do “Combustível do Futuro”, sancionada em outubro de 2024, prevê que o percentual de biodiesel deve variar entre 13% e 25%, com aumentos graduais ao longo dos anos. Ou seja, esse adiamento pode ser temporário, e o setor de transportes deve se preparar para possíveis ajustes no futuro.
A gestão eficiente do abastecimento, com tecnologias que otimizam o consumo de combustível e garantem preços mais competitivos, será essencial para enfrentar oscilações no mercado.
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